No nosso Cruzeiro a ordem é pagar todo e qualquer imposto e depois discutir, administrativamente ou judiciariamente, o mérito da qustão. lembro-me que questionei muito a Zezé perrella quando da contratação de Juan Sorin. Perrella considerou como uma importação e pagou todas as taxas, até as que eu julgava desnecessárias. Hoje, vendo a movimentação que a Receita Federal faz sobre as dívidas, chego à conclusão que meu Clube sempre agiu certo.
O texto é copiado do Blog Olhar Crônico do Futebol e pode se achado no link:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/post/engorda-mais-um-pouco-divida-dos-clubes-com-o-estado.html
Boa leitura!
Olhar Crônico Esportivo
Engorda mais um pouco a dívida dos clubes com o Estado
Não começou bem para muita gente, inclusive alguns
clubes de futebol, esse último final de semana. A edição do jornal O
Estado de S.Paulo de sábado, com base em documentos internos do Banco
Central, divulgou que o banco vai cobrar judicialmente um grupo de
empresas, pessoas físicas e clubes de futebol que, juntos, devem quase
40 bilhões de reais em multas não pagas.
Dessa dinheirama toda, mais da metade é devida por
apenas 126 empresas e pessoas físicas, num total de 24,2 bilhões de
reais. Considerando esses números, a parte dos 12 clubes presentes na
lista é pequena, não chega a três décimos de 1% do total devido: 109,2
milhões de reais.
(Infográfico do jornal O Estado de S.Paulo, com base em dados do Banco Central do Brasil)
Considerando o “pacote” estimado das dívidas dos
clubes com o Estado (IR,INSS, COFINS, PIS), cujo total está em cerca de 4
bilhões de reais, o valor continua sendo pequeno: 2,7%. Esse é o número
com que parlamentares vêm trabalhando nas negociações para implementar o
Proforte. O problema está menos no total e mais no fato de ser mais um
valor a se somar aos já existentes, com indicações de que a somatória
não para por aqui, num verdadeiro poço sem fundo. Segundo informações da
Câmara, o ano de 2013 terminou sem que os deputados tivessem recebido a
posição dos clubes em relação ao FGTS.
Nesse início de temporada, depois da gastança
festiva de 2012 e 2013, principalmente, os clubes parecem ter colocado
um pé no freio, mas é cedo, ainda, para dizer que estejam entrando numa
fase de controle de custos e despesas. O Proforte continua no horizonte e
é o objeto de desejo de todos eles, com mais força, obviamente, dos
grandes devedores, pois, apesar dos clubes e do deputado que tem a
autoria do projeto contestarem com veemência a designação de “perdão”
para o objetivo do projeto, perdão das dívidas é o vocábulo correto, é o
real significado do Proforte.
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