terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dívidas de clubes: O Banco Central cobra!

Mais um pouco sobre a situação fiscal de clubes de futebol. Agora trata-se de multas sobre operações cambiais. O Banco Central esta cobrando de vários clubes o pagamento de impostos sobre operações de câmbio. Como nosso país tem na sua pauta de exportações a questão de venda de jogadores para o exterior, é esperado que haja qualquer discordância em relação à maneira como cada clube procede.
No nosso Cruzeiro a ordem é pagar todo e qualquer imposto e depois discutir, administrativamente ou judiciariamente, o mérito da qustão. lembro-me que questionei muito a Zezé perrella quando da contratação de Juan Sorin. Perrella considerou como uma importação e pagou todas as taxas, até as que eu julgava desnecessárias. Hoje, vendo a movimentação que a Receita Federal faz sobre as dívidas, chego à conclusão que meu Clube sempre agiu certo.
O texto é copiado do Blog Olhar Crônico do Futebol e pode se achado no link:

http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/post/engorda-mais-um-pouco-divida-dos-clubes-com-o-estado.html

Boa leitura!


Olhar Crônico Esportivo

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por Emerson Gonçalves


Não começou bem para muita gente, inclusive alguns clubes de futebol, esse último final de semana. A edição do jornal O Estado de S.Paulo de sábado, com base em documentos internos do Banco Central, divulgou que o  banco vai cobrar judicialmente um grupo de empresas, pessoas físicas e clubes de futebol que, juntos, devem quase 40 bilhões de reais em multas não pagas.

Dessa dinheirama toda, mais da metade é devida por apenas 126 empresas e pessoas físicas, num total de 24,2 bilhões de reais. Considerando esses números, a parte dos 12 clubes presentes na lista é pequena, não chega a três décimos de 1% do total devido: 109,2 milhões de reais.





(Infográfico do jornal O Estado de S.Paulo, com base em dados do Banco Central do Brasil)

Considerando o “pacote” estimado das dívidas dos clubes com o Estado (IR,INSS, COFINS, PIS), cujo total está em cerca de 4 bilhões de reais, o valor continua sendo pequeno: 2,7%. Esse é o número com que parlamentares vêm trabalhando nas negociações para implementar o Proforte. O problema está menos no total e mais no fato de ser mais um valor a se somar aos já existentes, com indicações de que a somatória não para por aqui, num verdadeiro poço sem fundo. Segundo informações da Câmara, o ano de 2013 terminou sem que os deputados tivessem recebido a posição dos clubes em relação ao FGTS.

Nesse início de temporada, depois da gastança festiva de 2012 e 2013, principalmente, os clubes parecem ter colocado um pé no freio, mas é cedo, ainda, para dizer que estejam entrando numa fase de controle de custos e despesas. O Proforte continua no horizonte e é o objeto de desejo de todos eles, com mais força, obviamente, dos grandes devedores, pois, apesar dos clubes e do deputado que tem a autoria do projeto contestarem com veemência a designação de “perdão” para o objetivo do projeto, perdão das dívidas é o vocábulo correto, é o real significado do Proforte.

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