Digo que me surpreendi porque com a posse de Gilvan na presidência do Clube, foi anunciada a sua continuidade no posto de diretor de futebol, principalmente por ser uma figura chave no departamento e o novo presidente ter sido vice-presidente na gestão anterior. Dimas havia começado vários projetos e negócios e, naturalmente deveria concluí-los. Aliás, Dimas, como empresário vencedor e qualificado, tinha primazia sobre diversos assuntos referentes não só ao futebol como em diversos setores do Clube, pois, afinal de contas, com o passar dos tempos, a vocação principal de nossa instituição passou a ser o futebol, fazendo com que qualquer assunto dentro do Clube afete sempre o nosso departamento de futebol.
Com um dirigente representante da continuidade da gestão, nada mais óbvio que houvesse a continuidade dos outros gestores.
A saída de Dimas ocorreu com a justificativa de que havia uma forte pressão por parte de seus familiares. Eu não duvido que tenha sido esse o maior motivo.
Tive a oportunidade de acompanhá-lo e vê-lo em ação durante algumas partidas no final do ano de 2011. Realmente Dimas não teve boa vida. Onde ia, era hostilizado por torcedores, que nem sempre faziam suas ponderações de maneira educada. Na maioria das vezes expunham suas idéias de maneira ríspida e ameaçadora.
O ponto alto das minhas observações sobre o relacionamento entre Dimas e a torcida aconteceu em São Paulo, no Pacaembu, no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, que terminou empatado em 1x1.
À época, o treinador era Emerson Ávila que foi uma aposta de Dimas que não deu certo. Quando chegamos ao Pacaembu fomos encaminhados a um setor no alto das arquibancadas, onde foi improvisado um camarote, para os diretores, convidados e atletas não selecionados para o jogo. Tal camarote ficava logo acima de onde estava localizada a nossa torcida. Assistimos o jogo e durante os noventa minutos de jogo Dimas foi apupado, algumas vezes por todos os torcedores, outras vezes por um grupo de gatos pingados que realmente lotaram a paciência. Não sei como um sujeito se arranca de Belo Horizonte, viaja horas em um ônibus e fica o tempo todo de costas para o jogo gritando palavras de ordem contra alguém. Com certeza aquele rapaz não assistiu nada da partida. Eu particularmente fiquei muito incomodado com o comportamento de alguns torcedores que extrapolaram em seus "elogios".
Após o jogo e de uma defesa de pênalti por parte de Rafael nos minutos finais, que valeu o empate, saí com a certeza que, mesmo que seja muito bem pago, o cargo de diretor de futebol do Cruzeiro não tem nada a ver com minhas pretensões clubísticas. Nenhum dinheiro do mundo ou nenhuma pretensão política vale a humilhação que meu amigo Dimas passou naquele dia.
Por ter convivido com ele naquele dia e ter visto o tanto que ele sofreu, por parte da torcida e por parte da equipe que não correspondeu, tenho certeza que a sua justificativa para sair do cargo não foi uma desculpa e sim a mais pura verdade.
Desejo a meu amigo e companheiro de Conselho Dimas Fonseca toda a felicidade do mundo junto à sua família. Não desejo ao meu maior desafeto a metade do que Dimas passou. Ninguém merece.
Com um dirigente representante da continuidade da gestão, nada mais óbvio que houvesse a continuidade dos outros gestores.
A saída de Dimas ocorreu com a justificativa de que havia uma forte pressão por parte de seus familiares. Eu não duvido que tenha sido esse o maior motivo.
Tive a oportunidade de acompanhá-lo e vê-lo em ação durante algumas partidas no final do ano de 2011. Realmente Dimas não teve boa vida. Onde ia, era hostilizado por torcedores, que nem sempre faziam suas ponderações de maneira educada. Na maioria das vezes expunham suas idéias de maneira ríspida e ameaçadora.
O ponto alto das minhas observações sobre o relacionamento entre Dimas e a torcida aconteceu em São Paulo, no Pacaembu, no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, que terminou empatado em 1x1.
À época, o treinador era Emerson Ávila que foi uma aposta de Dimas que não deu certo. Quando chegamos ao Pacaembu fomos encaminhados a um setor no alto das arquibancadas, onde foi improvisado um camarote, para os diretores, convidados e atletas não selecionados para o jogo. Tal camarote ficava logo acima de onde estava localizada a nossa torcida. Assistimos o jogo e durante os noventa minutos de jogo Dimas foi apupado, algumas vezes por todos os torcedores, outras vezes por um grupo de gatos pingados que realmente lotaram a paciência. Não sei como um sujeito se arranca de Belo Horizonte, viaja horas em um ônibus e fica o tempo todo de costas para o jogo gritando palavras de ordem contra alguém. Com certeza aquele rapaz não assistiu nada da partida. Eu particularmente fiquei muito incomodado com o comportamento de alguns torcedores que extrapolaram em seus "elogios".
Após o jogo e de uma defesa de pênalti por parte de Rafael nos minutos finais, que valeu o empate, saí com a certeza que, mesmo que seja muito bem pago, o cargo de diretor de futebol do Cruzeiro não tem nada a ver com minhas pretensões clubísticas. Nenhum dinheiro do mundo ou nenhuma pretensão política vale a humilhação que meu amigo Dimas passou naquele dia.
Por ter convivido com ele naquele dia e ter visto o tanto que ele sofreu, por parte da torcida e por parte da equipe que não correspondeu, tenho certeza que a sua justificativa para sair do cargo não foi uma desculpa e sim a mais pura verdade.
Desejo a meu amigo e companheiro de Conselho Dimas Fonseca toda a felicidade do mundo junto à sua família. Não desejo ao meu maior desafeto a metade do que Dimas passou. Ninguém merece.
é Anísio é ossos do ofício com certeza se faz por onde a torcida aplalde .ta certo que diretor é só um funcionario que também recebe ordens ,mais o Dimas era demais pelo menos é o que demostrava só fazia o que o zeze mandava e depois de mandado ate nas entrevista nunca assumia nada as coisas só era confirmadas após toda a imprensa divulgar todos os sites estampar os fatos aí é que todo acanhado o Dimas aparecia ,isso irritava o torcedor ainda mais com o zeze destruindo a equipe em plena competição e tirava o dele da reta se escondendo em Brasilia com certeza sobraria para o diretor mesmo , talvez em outras épocas ele não sería tão criticado mais ele pegou a pior fase do perrela no clube e certamente as bombas tinha que sobrar para alguem e ele como diretor sería sim responsabilizado ainda mais com toda a imprensa divulgando que ele era favoravel a venda de montillo quando o Gilvan fazia tudo para segurar ,nunca gostei dele como diretor , também nunca tive chance de vaiar ,mais vaiaría com certeza é um cargo que quem estiver nele vai sempre correr esse risco ,
ResponderExcluirÉ só ver o legado que o Dimas deixou , não revelou ninguem , forçou a venda do DUDU as vespera de um classico, vendeu meio time e ainda deixou o cruzeiro sem dinheiro ... e ainda pra 2012 contratou 10 jogadores e só 1 virou titular, foi um pessimo diretor , sem contar q mandou o farias pra argentina com o cruzeiro pagando o salario ...
ResponderExcluiro MEU AMIGO, QUEM LHE FALOU ISSO? O CRUZEIRO VAI RECEBER UM BOM VALOR PELO EMPRESTIMO, E VAI PAGAR PARTE DO SALARIO ATÉ CONSEGUIR VENDE-LO. SINCERAMENTE É BEM MELHOR QUE PAGAR UM SALARIO ASTRONOMICO NUM MOMENTO DE CRISE PRO CARA FICAR NO BANCO, NE?
ExcluirAnisio, muito boa sua abordagem. A torcida vive de paixão e o diretor de gestão. tem memoria curta que foi dimas quem trouxe Montillo quando a torcida implorava Riquelme, o civtorino, o Leandro Guerreiro, Wallysson e o proprio Cuca. Além de pegar o time na 11ª posição e ser vice campeao. Parte da torcida não entede que o clube estava individado e vai comprar como?????? Entendo que pelo menos ele era honesto e fez o que pode com o dinheiro que tinha, sem fazer loucuras, acabou se queimando pois o zezé nunca aparecia par assumir nada, aí ficou ruim pra ele aparecia na midia. O CEC precisa ser reestruturado, pouco dinheiro pra muita cobrança, o MKT que não gera um real pro clube, um absurdo, um departamento comercial que não funciona pra arrecar um centavo,em 1 ano e pouco sem estadio(logo sem arrecadação) com isso o Departamento de futebol vai viver de que???????? Acho que Dimas pagou por atitudes incnsequentes de compras altas, aí Dimas pegou a bomba e se ferrou por ser transparente demais e sempre dizer a verdade que não tinham condições e realmente pq até salarios atrasaram. Espero que Dr. Dilvan acorde a tempo do barco não afundar!
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