quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Homenagem a um Grande Mineiro!

Hoje perdi um grande amigo. O Italiano Mineiro Giacomo Angelo Regaldo faleceu.
Regaldo era o Presidente da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira de Minas Gerais. Executivo do Grupo FIAT. Trabalhou muito no sentido de viabilizar oportunidades de negócios entre brasileiros e italianos.
Minas Gerais perde um filho muito ilustre. Merece virar nome de Avenida em Belo Horizonte.


Certa vez, ao ver a multidão de pessoas que transitavam pela Avenida Getúlio Vargas, durante a Festa Italiana, um artista italiano me disse: Se na minha terra, os italianos tivessem tanto amor pelo Italia como vocês ítalo-descendentes têm, nosso país seria muito melhor!
Hoje, ao olhar para trás e ver a obra do Amigo Giacomo Regaldo, eu poderia parafrasear o artista italiano dizendo: Se em Minas tivéssemos mineiros que trabalhassem tanto pelo nosso estado, como Regaldo trabalhou, com certeza seríamos o maior estado da Federação!
Regaldo foi um grande batalhador pelas coisas de Minas Gerais. Amava esta terra tanto ou mais que sua terra natal, a Italia. O seu olhar resoluto e sua visão empreendedora detectavam nas pessoas, instituições e acontecimentos, oportunidades de negócios e sinergia entre seus dois amores, o Brasil e a Italia. Sua vida e seu pensamento estavam sempre gravitando entre o perceber e o realizar. Foi um empreendedor no sentido mais profundo que tal palavra possa ter. 
Amante do trabalho voluntário, sempre teve a elegância e a diplomacia como armas de convencimento, captando pessoas que pudessem ajudá-lo em sua saga de estabelecer pontes entre duas nações.
Hoje perdemos o amigo Giacomo Regaldo de nosso convívio.
Hoje ganhamos a lembrança do exemplo que Giacomo Regaldo nos deixa. Exemplo de amor ao trabalho, à vida e as pessoas e, principalmente, exemplo de como uma liderança  deve ser exercida, trazendo muitos voluntários para o trabalho comunitário em prol dos ideais maiores.
Descanse em paz, Amigo Regaldo!
E que a Madona Achiropita, Nossa Senhora Aparecida, te receba com muitas festas e muito carinho! 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Para conhecer um pouco da alma argentina!

Atendendo a sugestão do Ministro Joaquim Barbosa, para que leiamos o livro de Domingo Faustino Sarmiento - Facundo: Civilização e Barbárie, coloco no meu blog a monografia que fiz em 2005 para a conclusão de uma disciplina da Especialização em História e Culturas Políticas na UFMG.


                                                 Ainsi que l’ocean, les steppes remplissent l’esprit du sentiment de l’infini. (Humboldt)[1]
1    INTRODUÇÃO
         A ementa da disciplina Pensamento social e político hispânico-americano no século XIX começa explicando que tal disciplina constará do “estudo de obras representativas das mais importantes correntes do pensamento social e político hispano-americano no século XIX”.  Isto posto, escolhemos como tema para nosso trabalho de conclusão da disciplina a obra de Domingo Faustino Sarmiento, Facundo: civilização e barbárie, tentando, superficialmente, entender o pensamento político de tão grande figura da História argentina.
         Em sala de aula a obra de Sarmiento foi abordada, especificamente, em duas datas, 27 de setembro e 04 de outubro. Tentaremos conciliar nossas anotações feitas em classe, com a obra lida e bem apreciada, além de buscarmos validações de nossas impressões em outros autores contemporâneos de Sarmiento ou posteriores a ele.
         Tal obra de Sarmiento não foi muito divulgada no Brasil, pois foi publicada primeiramente em 1845 no Chile e somente em 1923 recebeu a primeira tradução para o Português. As eventuais diferenças entre o Brasil e os outros países da América Latina, tanto no que tange à forma de libertação do jugo colonial, quanto à forma de governo escolhida, fizeram que obras de pensadores políticos de países vizinhos demorassem a ser conhecidas pelos brasileiros, principalmente no século XIX. Não deixa de ser importante relembrar que, enquanto o Brasil escolheu o regime monárquico para conduzir seus destinos após a independência, os outros países sul-americanos preferiram a república. Também a maneira violenta, isto é, à custa de muita luta e sangue, como foram feitas as independências de nossos vizinhos, destoaram do cenário brasileiro.
         Para localizarmos a produção tal obra de Sarmiento e entendermos as suas posições políticas, devemos acompanhar a História da República Argentina na década de 1830. Em tal época, a Federação Argentina era constituída de províncias, cujos mandatários eram grandes estancieiros e a vontade política variava de acordo com os interesses de tais donos de terra. A legalização da propriedade agrária e regulamentação da mão de obra eram as grandes preocupações dos estancieiros e encontraram no governador da Província de Buenos Aires, Juan Manuel de Rosas, o expoente máximo de tal política.  A Argentina enfrentava, àquela época, lutas civis intensas e constantes em torno de dois grupos políticos, os federalistas e os unitários. Entre os primeiros encontravam-se Rosas e Facundo e entre os últimos Sarmiento.
         A obra de Sarmiento faz uma análise do contexto social e político da Argentina à época, discorrendo sobre os tipos comuns encontrados no país, trazendo à baila a dicotomia campo e cidade. O campo com a rusticidade, a pobreza, o desleixo e a violência. A cidade, no caso Buenos Aires, primando com a cultura, a beleza, as luzes e o sentimento de pertencimento a uma elite européia.
         A figura do homem aparece na obra de Sarmiento como um produto do meio geográfico onde vive. Desse meio brotava o originalidade e especificidade do povo argentino através da descrição de vários tipos, como o cantor, o gaúcho mau, o rastreador e outros.
         Dentre os tipos criados pela natureza dos campos, surgiram os protagonistas, como Facundo Quiroga, o caudilho de La Rioja, personagem principal da obra de Sarmiento.
2 BIOGRAFIA DE SARMIENTO
         Domingo Faustino Sarmiento nasceu em San Juan, província argentina de Cuyo em 1811, juntamente como os movimentos de independência do antigo Vice-Reino de Rio da Prata. Filho de uma modesta família, com pouca formação letrada, foi logo cedo enviado por seu pai às Escuelas de la Pátria, sendo alfabetizado muito cedo. Definia-se orgulhosamente como um autodidata, embora esboçasse amargura e um sentimento de inferioridade por não ter recebido uma educação formal. Sarmiento nunca apresentou modéstia a respeito de sua história, tanto é que aos 39 anos já havia publicado sua autobiografia[2], onde mesclava os fatos de sua vida com a vida da Argentina, legitimando assim, o futuro líder político que viria ser.
         As oportunidades que teve de prosperar nos estudos foram sempre tolhidas por eclosões de surtos de acontecimentos nacionais, como por exemplo, a entrada das tropas de Facundo Quiroga em sua cidade, quando estava prestes a ir estudar em Córdoba. As lutas sangrentas entre federalistas e unitários faziam com que fosse necessário tomar partido de uma facção, sendo que Sarmiento tomou partido dos unitários, uma vez que, como citado, fora prejudicado pelos federalistas. Tal comprometimento com os unitários fez com que aos 20 se exilasse, com seu pai, no Chile, retornando à sua casa em 1936, onde fundou a Sociedad Literária e o semanário da cidade El Zonda.
         Em 1840 é preso e retorna ao Chile, exilado, após ser preso pelo envolvimento em uma conspiração unitária. Passou a trabalhar no jornal de Valparaíso El Mercúrio. Politicamente alia-se ao partido conservador chileno e é enviado duas vezes aos Estados Unidos pelo governo. Já em Santiago funda o primeiro diário que se chamou El Progreso. É nesse jornal que publica como folhetim, Facundo ou civilização e barbárie. Era um livro que anunciava a futura atuação política de Sarmiento em favor da civilização e do progresso. Era muito lido e querido pelos chilenos que viviam uma fase de invasão do romantismo. Autores como Alberdi e Lopez, além de Sarmiento eram muito lidos[3] e comentados.
         Após a queda de Rosas em 1852, a carreira política de Sarmiento tornou-se brilhante. Foi governador de San Juan, Ministro de Estado, Senador, embaixador e Presidente da República entre 1868 e1874. Dedicou-se à causa da educação pública e durante seu governo, as escolas foram disseminadas por todo o país. Promoveu a “Campanha do Deserto” onde as populações indígenas foram deslocadas para o sul do país, numa tentativa de isolar a “barbárie”. Em 1852 foi condecorado por D. Pedro II em Petrópolis. Em 1881 é nomeado Inspetor Geral de Escolas levando à Inspetoria o seu conhecimento sobre sistemas de ensino em escolas de todo o mundo.
         Falece em 11 de setembro de 1888.

3 O LIVRO
         Sarmiento divide o seu livro em três partes:
         A primeira descreve o ambiente onde habita o gaúcho e como a natureza atua sobre ele, moldando e curtindo seu caráter. As vastidões corrompendo o homem e aflorando nele seus instintos mais selvagens. Dessa natureza brotam tipos próprios dos argentinos, como o rastreador, o vaqueano, o cantor e o gaúcho mau.
         Interessante como nas descrições há uma mistura muito forte do verdadeiro com a lenda. Talvez, por isso, se discuta até hoje se o livro é um romance, ficção ou meio biografia e meio história política. A estória do fugitivo condenado à morte que se esmerou em despistar o rastreador experiente, “aproveitando todos os acidentes do terreno para não deixar vestígios[4]” e não conseguiu, é um bom exemplo. Mesmo com toda a astúcia, foi executado para deleite do rastreador que o encontrou. Ou mesmo a estória de como conseguiu encontrar o rastro do ladrão que lhe roubara os arreios após dois anos! Segundo Sarmiento, havia um poder microscópico nas vistas do rastreador que lhe daria poderes fantásticos, e os seus depoimentos dados em juízo, tinham o valor de evidências.
         Assim como o rastreador há o vaqueano que é um gaúcho grave e discreto, que conhece palmo uma grande parte da planície, das matas e das montanhas. Consegue encontrar os caminhos na mais escura escuridão simplesmente mastigando ervas e raízes do solo onde se encontra. Consegue anunciar a proximidade do inimigo. Eis, pois o porquê de ser tão importante e se postar sempre ao lado dos generais argentinos.
         O Gaúcho Mau, apesar do nome, “não é um bandido, não é um salteador; o ataque à vida não entra em sua idéia,... rouba, é verdade, mas esta é a sua profissão, seu tráfico, sua ciência[5].” Conhece todos os cavalos que há na província! Mora nos Pampas, sua morada encontra-se nas moitas e vive da caça. É um selvagem de cor branca.
         E, finalmente entre os tipos descritos por Sarmiento, há o cantor. Não tem residência fixa e faz o mesmo trabalho que o bardo, ou trovador, fazia na Idade Média. Canta e exalta os feitos dos heróis dos Pampas. Mistura os feitos de outros com seus próprios feitos.
         Com tais descrições Sarmiento caracteriza o morador da campanha e dá as características sociais e morais dos caudilhos que dominam e infernizam as planícies, pois, em última instância, são oriundos desses tipos originais, como por exemplo, o General Rivera e Artigas que eram vaqueanos.
         Muito interessante é a analogia constante que Sarmiento faz entre o argentino, habitante dos Pampas e o árabe habitante do deserto no oriente. Como compara os dois tipos e acha muitas semelhanças entre eles. Os códigos de honra, a luta contra a desolação e o deserto, o relacionamento com os animais e a obediência aos poderosos são quase idênticos.
         A segunda parte do livro é pertinente à biografia de Juan Facundo Quiroga. Nasce na região de San Juan e constrói fortuna nos lhanos de La Rioja. Luta nas guerras de 1810. Possuía uma paixão feroz pelo jogo e várias atrocidades cometeu por causa desse vício. Jogava compulsivamente noites a fio e não admitia perder. Quando se tornou o poderoso e famoso caudilho argentino, protegido pelo seu exército e sua fama, aí sim não perdeu mais. Quem ousasse vencer, ou desse o azar de vencer, era logo punido com as mais horríveis das mortes. Por haver perdido todo o salário de um ano, quando era jovem, degolou um juiz que o havia parado pedindo documentos[6].
         Alia-se às montoneras e espalha o ódio e medo por onde passa. É preso em San Luis e divide a cela com vários oficiais espanhóis presos durante as lutas de libertação. Tais prisioneiros se sublevam e na fuga libertam os outros presos, entre os quais está Quiroga. Facundo aproveita a ocasião e mata quatorze espanhóis, evitando-lhes a fuga e tornando-se herói argentino. Era um homem-fera. Matava “a pontapés,... arrancava as orelhas de sua amante;... abriu a cabeça de seu filho Juan com uma machadada porque não havia forma de fazê-lo calar; esbofeteava, em Tucuman uma linda senhorita a quem não podia seduzir nem forçar”.[7] Usava o terror para intimidar e conseguir a lealdade de seus comandados. Após uma vitória, tendo que se retirar, executou oficiais de suas tropas evitando assim a possibilidade de traição durante sua ausência.
         Em 1820, fruto de sua fama contra os espanhóis, Facundo recebe o título de comandante de campanha. Derrota Francisco Aldao  em Llanos e sua fama não pára de crescer. Assume o governo da província e exige o pagamento de dízimos para repor custas de guerra. O gado não marcado após certa idade passava a ser considerado do fisco. Facundo exige que passe a ser marcado com sua marca. Possui La Rioja como árbitro e dono absoluto.
         Em 1825, a República se prepara para a guerra contra o Brasil e Facundo recebe a incumbência de derrotar o Coronel Lamadrid em Tucuman e obtém sucesso. É a primeira vitória de Quiroga fora de seus domínios, o que lhe aumenta a experiência e confiança.
         Rosas assume o governo da Província de Buenos Aires e torna-se líder de toda a Argentina. Alberdi afirmou que “os presidentes são reis por cinco anos, em todo o sentido da palavra, exceto no nome[8]”. Rosas foi rei por mais de uma década. Obriga que todos usem faixas vermelhas com inscrições contra os unitários. Impera o terror em toda a Argentina. Os unitários estão derrotados e banidos da nação.
         Quiroga controla a Região dos Andes: Jujuy, Salta e Tucuman. Ferré controla Catamarca e Corrientes. López domina La Rioja, Entre Rios, San Juan, Santa Fé, Mendoza e Córdoba. San Luis e Buenos Aires estão sob o controle de Rosas.
         Facundo estabelece residência à essa época em Buenos Aires.  Controla seus interesses de lá, mas incomoda muitos caudilhos com seu poder. Em 1835 Rosas convida Facundo para ir a Córdoba acertar divergências entre governadores que ameaçam ir à guerra. Parte de Buenos Aires precedido de um mensageiro que irá anunciá-lo a seus inimigos. Toda a cidade de Córdoba sabe dos detalhes da traição e que dali Facundo não sairá vivo.
         Santos Pérez, um gaúcho mau, o mata em 18 de fevereiro de 1835 em Barranca-Yaco com um tiro no olho.
         Sarmiento no livro dá a entender que Rosas foi o mentor do assassinato, sendo tal morte um ato oficial do governo portenho, apesar de todas as honras fúnebres prestadas pelo mandatário portenho.
         Na terceira parte é abordada a nação e a política. Sarmiento usa Facundo como pretexto para atacar Rosas, seu verdadeiro e grande rival.  Propõe a derrubada do caudilho e indica uma alternativa de governo calcada na educação e extinção dos bárbaros que assomam a Argentina. Seu projeto é o de um país unido e liberal. Grandes obras seriam feitas no futuro governo: a volta dos correios, o incremento da indústria e do comércio interior e exterior. Seria estabelecido o fim do isolamento argentino com o resto do mundo ( a Argentina sofria um bloqueio naval da França e Inglaterra).
         A idéia de Sarmiento era a de uma continuação do governo de Bernardino Rivadávia (1826-1827) que fora encerrado pela barbárie federalista. Um estado de direito que  promoveria o desenvolvimento econômico.
4 Conclusão
         O presente trabalho não visa ser um estudo profundo da situação política argentina no século XIX, pois tal assunto merece uma atenção especial e também um mergulho no pensamento de outros letrados, como Alberdi, Gutiérrez e Echeverría. Nossa intenção é demonstrar através de uma obra, a complexidade e ao mesmo tempo a clareza como os problemas políticos argentinos foram abordados por um dos seus mais famosos pensadores.
         Interessante foi notar a importância que Sarmiento deu ao estudo da História e a relevância da sua escrituração para a construção da nacionalidade. Poderíamos traçar um paralelo com a criação do IHGB no Rio de Janeiro, que tinha como escopo o registro e manutenção da História da Pátria que nascia. A geografia e a História eram fundamentais para o conhecimento dos fundamentos da Pátria.
         A obra de Sarmiento, a partir da oposição entre civilização (unitários) e barbárie (federalistas), consolidou o destino político do futuro presidente argentino reconhecido em todo o mundo, inclusive no rival Brasil, anunciando sua cruzada contra o analfabetismo e ignorância.
         A influência de Michelet, assim como a de Alexis de Tocqueville foram fundamentais no pensamento de Sarmiento. Queria ter sido um discípulo desse último, divulgando, através das teorias sociais, o mundo argentino para todas as nações, principalmente as européias. Afinal, o mundo começava e terminava na Europa.
         Da leitura de Facundo: civilização e barbárie tiramos o pensamento de uma corrente de letrados argentinos que em muito influenciaram na sedimentação da noção de nação argentina. Desses letrados extraímos o amor às coisas do campo que valorizavam as luzes das cidades. Dentro de tal pensamento era muito mais proveitoso a conciliação dos dois meios, o urbano e rural. A tipicidade da vida nos pampas e a civilização e cosmopolitismo de Buenos Aires, Córdoba e outras menores. Sobre tal visão, conseguimos entender os fenômenos ocorridos na Argentina no século seguinte, com o advento dos governos populistas, que muito apelaram para tais sentimentos presentes no universo cultural portenhos.
         A persistência das idéias revolucionárias, segundo Beired[9], na história da América Latina tem entre suas razões o fato de seus estados, à exceção do Brasil, serem formações políticas oriundas de revoluções que repercutiram em tais sociedades no século XIX.
Referências
Fontes bibliográficas
ALBERDI, Juan Bautista. Del Gobierno em Sud-América. Buenos Aires: Editorial Luz del Dia, 1954.
Beired, José Luis Bendicho. Revolução e Cultura Política na América Latina. In: DAYRELL, Eliane Garcindo & IOKOI, Zilda Márcia Gricoli (orgs.). América Latina Contemporânea: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1996.
SARMIENTO, Domingo Faustino. Facundo civilização e barbárie. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
_________________________ . Recuerdos de la Província. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1979.
ZANETTI, Susana. Testemunho de uma leitora no início da República Chilena. In: ABREU, Márcia, SCHAPOCHNIK, Nelson (Orgs.). Cultura Letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas: Mercado das Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); São Paulo: Fapesp; 2005.




[1] SARMIENTO, Domingo Faustino. Facundo civilização e barbárie. Petrópolis: Editora Vozes, 1997. p. 85.
[2] SARMIENTO, Domingo Faustino. Recuerdos de la Província. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1979.
[3] ZANETTI, Susana. Testemunho de uma leitora no início da República Chilena. In: ABREU, Márcia, SCHAPOCHNIK, Nelson (Orgs.). Cultura Letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas: Mercado das Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); São Paulo: Fapesp; 2005.
[4] SARMIENTO, Facundo. Op. cit. p.92.
[5] SARMIENTO, op. cit. p.96.
[6] Ibidem, p. 134.
[7] Idem, ibidem, p.139.
[8] ALBERDI, Juan Bautista. Del Gobierno em Sud-América. Buenos Aires: Editorial Luz del Dia, 1954.

[9] Beired, José Luis Bendicho. Revolução e Cultura Política na América Latina. In: DAYRELL, Eliane Garcindo & IOKOI, Zilda Márcia Gricoli (orgs.). América Latina Contemporânea: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1996. p.438.